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terça-feira, 7 de outubro de 2014

“Os Verdes” reafirmam frontal oposição à privatização do sector da água e dos resíduos


Num momento em que se assinala o Dia Nacional da Água, o Partido Ecologista “Os Verdes” alerta, mais uma vez, para os perigos da privatização do sector, um caminho que o Governo tem vindo a promover através de profundas alterações à legislação nesta matéria e cujo primeiro passo foi agora dado com a venda a privados da EGF, empresa de gestão de resíduos que pertence ao grupo Águas de Portugal.

A Água foi proclamada pela ONU como um Direito Humano Fundamental, um recurso ao qual todos os cidadãos devem ter acesso, independentemente das suas condições sociais e económicas. É um recurso natural que não pode ser tratado, por nenhum Governo de nenhum país, como se de mercadoria se tratasse, sujeito a leis de mercado e transacionável.

Sem prejuízo de uma análise posterior mais aprofundada, “Os Verdes” suspeitam que a nova estratégia do sector das águas e saneamento, hoje apresentada pelo Ministro do Ambiente, aponta, mais uma vez, no sentido da entrega a privados deste setor, uma orientação que comporta enormes perigos de ordem ambiental e social que urge evitar e travar. O PEV relembra que, em experiências feitas noutros países (que agora se encontram a dar passos atrás para reverter a situação), se verificou, como consequência da privatização, um aumento brutal do tarifário, a degradação do serviço prestado às populações e também o enorme endividamento de muitas autarquias, como é o caso em França.
Por tudo isto, «Os Verdes» dizem NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA e adiantam que defenderão, por todos os meios ao seu alcance, a manutenção deste sector na esfera pública, em nome da gestão ambientalmente sustentável deste recurso, feita em função dos direitos dos cidadãos e não em função do lucro de privados.

O Partido Ecologista “Os Verdes”,
Lisboa, 1 de Outubro de 2014

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