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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Produzir e Consumir Local


Produzir e consumir local – uma chave para o desenvolvimento

Eleições decorridas, em marcha “os preparativos” para tomada de posse da Assembleia da República, o PEV forma Grupo Parlamentar e é tempo de começar a propor soluções para este país.

Uma das temáticas que os Verdes levarão ao novo Parlamento, prende-se com o incentivo ao consumo local e à produção nacional.

Este país, mal governado como tem sido, tem um défice alimentar de mais de 70%, atingindo um valor superior a 3 mil milhões de euros e concorrendo directamente para o engrossar da nossa dívida.

A perda de solo agrícola útil tem sido uma constante, com efeitos bastante preocupantes do ponto de vista do despovoamento, da desertificação e do abandono de áreas fundamentais para o desenvolvimento e auto-sustentação do país. Isto para além do crescimento do desemprego com contributo directo desta área, que viu desaparecer mais de 300 mil pequenas explorações agrícolas nos últimos 20 anos, ao que não é alheio o facto das ajudas à produção estarem sobejamente mal distribuídas, levando a que 3% das explorações “engulam” 60% do total de apoios).

Certo é que esta realidade decorre, não da falta de potencialidades do país (as quais são abundantes), mas sim de concretização de políticas que têm promovido o abandono deste sector (como de outros, de resto), tornando-nos mais e mais dependentes do exterior e com um endividamento sempre crescente.

O PEV lançou, ao nível nacional uma campanha com vista a sensibilizar os cidadãos para a preferência de produtos nacionais e para o incentivo à multiplicidade de agricultura de pequena escala, que é sempre aquela que mais se compatibiliza com exigências ambientais e que melhor serve evoluções sociais.

Também na Assembleia da República, os Verdes apresentarão um projecto de lei que visa estabelecer a obrigatoriedade da presença de produtos alimentares portugueses nas grandes superfícies comerciais, através da fixação de uma quota que obrigue a grande distribuição a garantir o direito dos consumidores à compra de produtos locais e o direito ao escoamento dos produtores nacionais.

É tempo de revitalizar o mundo rural, é tempo de perceber que este país empobreceu quando destruiu o mundo rural e a agricultura, é tempo de perceber que a agricultura é determinante para a redinamização da nossa economia. Mas é preciso que se perceba, igualmente, que não há agricultura sem agricultores. É tempo, pois, de que estes sejam respeitados e dignificados.

A crónica da deputada de "Os Verdes", Heloísa Apolónia, publicada em http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=14994

segunda-feira, 20 de junho de 2011

NOVO OUTDOOR DE "OS VERDES"




O novo outdoor do Partido Ecologista “Os Verdes”, em defesa da produção nacional e da soberania alimentar, pode ser visto a partir de hoje, 20 de Junho, em todo o país.

Com esta campanha, “Os Verdes” pretendem reforçar a necessidade urgente de promover e apoiar a produção nacional e o consumo local e ainda alertar para a absoluta necessidade de Portugal reduzir a sua dependência externa, em termos alimentares.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Os Verdes" visitaram a Feira Nacional da Agricultura em Santarém

A delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”, composta pelo Deputado José Luís Ferreira e pelos dirigentes nacionais Francisco Madeira Lopes e Sónia Colaço (do Colectivo Regional de Santarém),  esteve hoje presente na Feira Nacional da Agicultura em Santarém. Durante a visita foi possível conhecer novas tecnologias aplicadas à agricultura, conversar com diversos intervenientes, desde os empresários de maquinarias, de laboratórios de análises, aos promotores de turismo e agricultores.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

ELEIÇÕES REFORÇAM CDU, "OS VERDES" ALERTAM PARA OS TEMPOS DIFÍCIES QUE AÍ VÊM

A Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, reunida hoje na sua sede em Lisboa, fez a seguinte apreciação dos resultados eleitorais:

Nas eleições do passado domingo, a CDU vê reforçado o número de deputados eleitos, o que representa um voto de confiança nesta coligação de esquerda, composta pelo PEV e pelo PCP.

A campanha de forte esclarecimento sobre o que estava em causa no dia 5 de Junho, agregada a um trabalho desenvolvido no decurso da passada legislatura, de forte determinação, denúncia e apresentação de propostas sustentáveis para o país, levou à consolidação deste resultado, para o qual concorreram não apenas as dezenas de candidatos da CDU, mas também milhares de simpatizantes e activistas que generosamente se prestaram a um amplo esforço de esclarecimento e de contactos directos e regulares com a população.

O PEV não pode deixar de considerar preocupante a campanha tendenciosa verificada nalguns meios de comunicação social, nos discursos de diversos e variados comentadores e “politólogos”, prestando a ideia de que se estaria a escolher um Primeiro Ministro e a decidir entre Sócrates e Passos Coelho, contribuindo assim para uma ideia de voto útil que só beneficia os partidos a que confusamente entenderam chamar de “arco do poder”. Mais, estes meios contribuíram para vincar a ideia, tão cara ao PS, PSD e CDS, de que o memorando da troika era algo inevitável, o que, inegavelmente, poderá ter condicionado o voto de muitos portugueses.

A leitura que o PEV faz da derrota eleitoral do PS, é de que não há maioria parlamentar e governo que se sustente quando governa contra o povo. Estamos em crer que o resultado eleitoral do PSD e do CDS não se sustenta tanto numa crença de viragem política, mas antes numa necessidade imediata de penalização do PS pelas políticas prosseguidas. O PSD e o CDS não abrem caminho para um rumo diferente de orientações políticas, antes as irão consolidar, o que leva o PEV a crer que, a muito curto prazo, o descontentamento será profundamente demonstrado pela generalidade dos portugueses, designadamente quando as medidas da Troika começarem a produzir os seus efeitos (perda de poder de compra, recessão e aumento substancial do desemprego).

Perante esta perspectiva, “Os Verdes” afirmam que a sua postura parlamentar continuará a pautar-se por uma séria denúncia a atrocidades políticas cometidas e à apresentação de propostas alternativas que conduzam o país a uma lógica de desenvolvimento económico, sustentado numa base de políticas sociais consolidadas.

Se a elevada abstenção destas eleições reflecte muito o cansaço de políticas que esmagam a vida das pessoas, o PEV continua a dizer que a abstenção não é a solução. Assim, o apelo que o PEV faz é para que os cidadãos não se abstenham de participar e de agir em defesa do seu país e da dignidade do seu povo.

Com a eleição de dois deputados, José Luís Ferreira por Lisboa e Heloísa Apolónia por Setúbal, “Os Verdes” irão constituir Grupo Parlamentar e, com determinação e empenho, serão voz ecologista na Assembleia da República, em todas as suas dimensões (económica, social e ambiental).

A Comissão Executiva Nacional do PEV

PARA “OS VERDES” BACTÉRIA E.COLI REQUER PREVENÇÃO E NÃO AS MENTIRAS

O Partido Ecologista “Os Verdes” acusa o actual Ministro da Agricultura e cabeça de lista do PS ao distrito de Santarém, António Serrano, de mentir hoje aos portugueses quando afirmou em declarações aos Órgãos de Comunicação Social a propósito da detecção da bactéria e.coli em pepinos, que Portugal não importava produtos hortícolas dessa natureza da Europa.

Manuela Cunha dirigente de “Os Verdes” e cabeça de lista da CDU pelo Distrito de Bragança afirma que essas declarações do Ministro não correspondem à verdade pois Portugal importa e muito hortícolas deste e de outros tipos de Marrocos e também da Europa, nomeadamente da vizinha Espanha.

Estas declarações do ministro foram também contrariadas pela ASAE que tornou público o resultado das análises realizadas a pepinos espanhóis, retidos num armazém em Portugal, para detectar a presença da bactéria e.coli deram resultado negativo.

“Os Verdes” compreendem que não se deve alarmar os cidadãos, mas isso não deve ser motivo para não se dizer a verdade principalmente quando estão em causa medidas de prevenção que devem ser tomadas no sentido de garantir a Segurança Alimentar.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Intervenção de "Os Verdes" no grande almoço da CDU em Alpiarça

No dia 29 de Maio, a CDU realizou um magnífico e grandioso almoço, no pavilhão de "Os Águias" em Alpiarça, com a presença de todos os candidatos da lista da CDU. As intervenções estiveram a cargo de Corregedor da Fonseca, pela ID, Sónia Colaço, pelo PEV, António Filipe, como 1º candidato da CDU e Jerónimo de Sousa pelo PCP.



Boa tarde Amigos e Companheiros,


em nome do Partido Ecologista “Os Verdes”, começo por saudar o Partido Comunista Português e a Associação Intervenção Democrática, nossos parceiros de coligação. Quero saudar ainda os homens, as mulheres e os jovens, aqui presentes neste magnífico e grandioso almoço, que sendo independentes são também parte da CDU, a única força que é a verdadeira alternativa de esquerda.

Esta é mais uma das muitas e diversas acções que os militantes da CDU têm realizado junto das populações, marcando presença nas ruas, nas fábricas, nos centros de saúde, nas escolas, nos mercados… Num trabalho de proximidade constante, para ouvir as pessoas, reconhecendo as suas dificuldades e descontentamento, mas ao mesmo tempo para lhes dizer que há uma alternativa política de esquerda, que há outro caminho.

No momento de crise económica e social que vivemos, por vezes há quem se questione se o ambiente deve ser uma prioridade. Nós afirmamos que sim, consideramos ser um pilar fundamental de desenvolvimento e cito o artigo 66 da Constituição da República Portuguesa: “Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender”. Lembro que comemoramos precisamente os 35 anos da Constituição e que todos os dias, duma forma planeada, contínua e concreta, os direitos lá consagrados, desde Abril de 1976, sofrem gravíssimos ataques, promovidos pelas sucessivas políticas do PS, PSD e CDS.

E Amigos e Companheiros,

Não podemos esquecer que são estes os responsáveis pela profunda crise que o País atravessa e que é preciso dizer basta a estas políticas de direita, neoliberais, do modelo Capitalista.

Portugal tem condições próprias e naturais para recuperar a sua economia e se desenvolver, através da produção nacional e da promoção do consumo local; promovendo a agricultura familiar, apoiando culturas diversificadas e adaptadas aos nossos solos e clima; fomentando a agricultura biológica, conjugando com a protecção da biodiversidade e proibindo o cultivo de OGM’s.

Hoje, dia 29 de Maio, é também o Dia da Energia, e sabemos que a dependência energética, o desperdício e a ineficiência energética são problemas gravíssimos que Portugal conhece e para os quais a CDU também tem soluções. É essencial a implementação de uma verdadeira política de transportes públicos, garantindo um serviço de qualidade e acessível, com preços socialmente justos. Apostar no sector ferroviário, terá grandes vantagens para a redução de importação de petróleo, vantagens económicas na diminuição do défice, mas também ambientais, na diminuição de emissão de gases com efeito de estufa.

Na lista da CDU, para as eleições legislativas no distrito de Santarém, estão homens, mulheres e jovens com provas dadas, tanto a nível local como nacional. Uma lista que reúne a competência, a honestidade e o trabalho com a necessária persistência e luta para a construção de uma sociedade mais justa, mais equilibrada e mais sustentável.

Amigos e Companheiros,

Os eleitos da CDU, através dos Grupos Parlamentares do PCP e de ”Os Verdes”, que sempre conheceram e souberam dar voz aos problemas do Distrito de Santarém, querem continuar a defender os direitos e interesses das populações. Querem fazer mais e melhor, pela saúde, pelo ensino, pelo trabalho, pelos transportes e mobilidade mas para isso são necessários mais deputados na Assembleia da República.

Contra a resignação, sem medo e sem preconceitos, convictos de que é necessária e possível uma vida melhor, no dia 5 de Junho, dia Mundial do Ambiente, temos a responsabilidade de apoiar quem trabalha em prol da agricultura, das pescas, da floresta, e da conservação da natureza. Quem apresenta propostas concretas e alternativas na área dos resíduos, do ordenamento do território, da qualidade do ar e dos rios. Quem é contra a privatização e mercantilização da água.

Recordando a música de José Mário Branco que nos diz que:” a cantiga é uma arma…, tudo depende da bala e da pontaria, tudo depende da raiva e da alegria”, dizemos hoje, que o nosso voto é a nossa melhor arma. Por isso, no próximo domingo, está nas nossas mãos levantar o país, ter a pontaria certa e votar na CDU.

Viva a Coligação Democrática Unitária

"Comboios a Rolar, Portugal a Avançar" no Entroncamento e em Tomar

"Os Verdes" marcaram presença, em conjunto com o cabeça de lista da CDU, António Filipe, e restantes militantes numa distribuição de documentos nas estações ferroviárias do Entrocamento e Tomar, em defesa dos transportes públicos e mobilidade para todos.




Em Tomar, durante a conferência de imprensa da CDU, "Os Verdes" explicaram as 5 medidas essenciais para a defesa e a promoção do transporte ferroviário.