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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Conclusões do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”

O Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” reuniu hoje em Santarém com vista a debater a situação política e a fazer o balanço de dois anos de Governo PSD/CDS, bem como uma avaliação das visitas feitas na região.

Da reunião, destacamos os seguintes pontos:

1. O Conselho Nacional do PEV constata que dois anos de Governo PSD/CDS permitem ver o rotundo falhanço das suas políticas e das suas opções.
Os Portugueses andam há dois anos a sofrer as consequências dos erros sucessivamente cometidos nas previsões macroeconómicas do Governo. Dois anos a sofrer os efeitos recessivos das suas políticas.
Dois anos a assistir ao aumento galopante do desemprego, à degradação do nível de vida das famílias e ao aumento da pobreza e da exclusão social.
As famílias portuguesas andam há dois anos a levar com sacríficos, com cortes nos salários e nas pensões, com cortes nas prestações sociais, com uma carga fiscal insustentável, com cortes nos direitos e a divida pública não para de aumentar e a recessão continua a agravar-se.
Como indicam as previsões da OCDE, a nossa economia terá uma recessão mais profunda este ano e vai crescer menos em 2014 que o esperado pelo Governo.
Os números do desemprego atingem valores verdadeiramente dramáticos. O desemprego jovem oficial chegou aos 42,5%, se falarmos do desemprego real chegamos a valores que ultrapassam os 50%. Ou seja, metade dos jovens em Portugal, não têm emprego.
Isto sem considerar os milhares de jovens que estão à procura do primeiro emprego, e sem considerar os milhares que se viram forçados a emigrar.
Segundo dados do INE, o Governo obrigou 120 mil portugueses a procurar emprego no estrangeiro, apenas no último ano.
O saldo migratório do ano passado, regressou a níveis dos anos 80, sendo um dos mais negativos em 33 anos.
Em matéria de emprego, aquilo que o Governo tem feito é transformar a precarização do trabalho em regra e multiplicar o desemprego, promovendo o despedimento na Administração Pública e fomentando o despedimento no setor privado.
Em dois anos de Governo PSD/CDS, o nosso património coletivo encolheu, com a privatização de importantes empresas para a nossa economia e que para além de prestarem um serviço público de qualidade aos cidadãos, ainda davam receitas para o Estado.
Dois anos, durante os quais, as medidas tomadas na área do ambiente só visaram garantir os certos interesses económicos, nomeadamente através da privatização de sectores estruturantes nesta área, e não garantir a resolução dos problemas ambientais existentes e uma gestão cautelosa dos recursos naturais e o desenvolvimento do País. A falta de atenção que tem sido dada pelo Governo à questão e ao cumprimento da Lei do Amianto, os passos que foram dados no sentido de privatizar a água e os resíduos ou a politica do Governo em matéria de transportes, a manutenção do Programa Nacional de Barragens, nomeadamente da criminosa barragem de Foz Tua, a estratégia para a Floresta que abre portas largas à eucaliptização, a estratégia para o mar, que passa ao lado dos grandes desafios deste seculo, são exemplos gritantes de dois anos de politicas que estão a contribui muito para o agravamento do estado do ambiente para a degradação dos recursos naturais.
O acesso à saúde é cada vez mais difícil. Os Portugueses estão mais pobres e tendencialmente mais doentes e com menos capacidade para irem aos serviços de saúde. Há milhares de doentes em Portugal que deixam de ter acesso aos cuidados de saúde por motivos económicos e cada vez mais as pessoas deixam de comprar medicamentos porque não têm dinheiro para os adquirir.
O Relatório da Primavera do Observatório Português do Sistema de Saúde alerta para um país em sofrimento, com indícios de racionamento que está a dificultar o acesso dos portugueses a cuidados de saúde.
Por outro lado, assistimos a um crescente abandono escolar no ensino superior por motivos económicos, sem paralelo na nossa história democrática.
Dois anos de Governo PSD/CDS, que prometeram mundos e fundos, foram dois anos de sacríficos em vão, de cortes nos salários e nas pensões, de perda de direitos, de aumento brutal de impostos, de inconstitucionalidades, de privatizações, de empobrecimento da nossa democracia, de agravamento das desigualdades sociais, de fragilização dos serviços públicos, de alastramento da pobreza e da exclusão social, de desemprego, de uma clara demissão do Governo relativamente às Funções Sociais do Estado e às questões ambientais, de falências de empresas, de aumento da dívida pública e do agravamento da recessão.

Face à avaliação que é feita, “Os Verdes” consideram que se tornou um imperativo proceder à mudança de políticas, que este governo já mostrou não conseguir protagonizar. Sendo assim, a solução terá de passar pela demissão deste Governo e pela convocação de eleições antecipadas.

2. “Os Verdes” manifestam a sua solidariedade com a justa luta levada a cabo pelos professores em defesa da escola pública e de qualidade. Uma luta que demonstrou ao País que os professores continuam a constituir uma classe de referência, ao não se intimidarem e mostrarem a sua dignidade, perante um Governo que tudo fez para intimidar os professores, pelo autoritarismo imposto ao tentar coartar o legítimo e democrático direito à greve.

Por fim, “Os Verdes” apelam a todos para se mobilizarem e participarem nos protestos convocados pelas Associações Sindicais, nomeadamente a participação na greve geral convocada para o próximo dia 27 de Junho.

3. “Os Verdes” realizaram ontem visitas e reuniões na região, subordinadas ao tema da agricultura, sector fundamental para a criação de riqueza e emprego e para a sustentabilidade ecológica do território neste Distrito a uma horta biológica de um produtor do PROVE, com organizações da CNA no Ribatejo, com a CAP e com a União dos Sindicatos.
Em vésperas de aprovação de uma nova Reforma da Política Agrícola Comum (agendada para 24 e 25), perante um panorama negro na agricultura portuguesa que padece de um grave défice na balança agrícola (estimado em 3.700 milhões de euros), perda de soberania alimentar, abandono de terras e desemprego, esta região encontra-se sob ameaças concretas com o desligamento da produção e a redução de apoios diretos (1º Pilar) a algumas fileiras (como o arroz – antevê-se um corte de 75%! -, fundamental no vale do Sorraia, e o tomate), e a perda, que se prevê, de 14% nas verbas alocadas ao Desenvolvimento Rural (2º Pilar) a nível nacional enquanto outros países (que são já dos que mais recebem, como a França!) verão as suas verbas aumentar! Esta reforma continua a privilegiar os grandes produtores e a produção intensiva, que recebem quase 90% das ajudas, e despreza os pequenos e médios agricultores e a aposta numa agricultura ambientalmente mais sustentável com a redução das verbas para as medidas agro-ambientais e a sua modelação à imagem dos países do norte da europa desconsiderando as realidades mediterrânicas do montado, olival e os arrozais.
“Os Verdes” exigirão a entrada em vigor dos protocolos com as associações encarregues de receber as candidaturas ao próximo quadro comunitário a tempo e horas, denunciando que existem já atrasos nesta matéria podendo atrasar investimentos fundamentais.
Num sector que tem contribuído diretamente para o aumento do desemprego líquido no Distrito, tendo a Agricultura diminuído 16% do seu peso entre 2000 e 2010, é fundamental evitar a desregulamentação, apostar no investimento, recusar as injustiças da PAC e moralizar o mercado, neste momento nas mãos das grandes superfícies que exercem uma pressão para a baixa nos preços do produtor que, juntamente com as medidas fiscais e o aumento do preço dos fatores de produção, estrangulam a atividade que tem potencialidades que tardam em ser aproveitadas.

O Conselho Nacional de “Os Verdes”
Santarém, 22 de Junho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

21 e 22 de Junho - Conselho Nacional de “Os Verdes” reúne em Santarém


O Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, órgão máximo do PEV entre congressos, reunirá no próximo dia 22 de Junho, sábado, no Centro Cultural Regional de Santarém (Fórum Mário Viegas), onde analisará a situação política nacional, internacional e regional e onde serão também definidas estratégias para as próximas eleições autárquicas.

Como habitualmente, uma delegação do Conselho Nacional fará, no dia anterior, 21 de Junho, um conjunto de contatos e iniciativas no Distrito de Santarém, de acordo com o programa especificado abaixo.

Para dar conta das conclusões da reunião do Conselho Nacional, e também das visitas de sexta-feira, “Os Verdes” convidam as Sras. e os Srs. jornalistas para uma conferência de imprensa, que se realizará no sábado, dia 22 de Junho, 16:30h, no Centro Cultural Regional de Santarém.

Programa

Sexta-feira, 21 de Junho
09.30h – Reunião com Associação PROVE (Casalinho, Alpiarça)
11.00h – Reunião com a Confederação de Agricultores de Portugal (Centro Nacional de Exposições, Quinta das Cegonhas, Santarém)
15.00h – Reunião com FAD, Produtores de melão e tomate (Santarém)
16.30h – União de Sindicatos de Santarém (Santarém)

Sábado, 22 de Junho
Reunião do Conselho Nacional do PEV
16.30H – Conferência de imprensa para dar conta das conclusões da reunião e também das visitas – Centro Cultural Regional de Santarém (a seguir à Rua Doutor Luís Martins, entre o Largo Padre Chiquito e o Largo do Seminário)

O Partido Ecologista “Os Verdes”,
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769 -  imprensa.verdes@pev.parlamento.pt)
www.osverdes.pt
Lisboa, 20 de Junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santarém - Deslizamento de terras nas Caneiras motiva pergunta de “Os Verdes” no Parlamento

A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, sobre o deslizamento de terras que se verificou nas Caneiras, em Santarém. O PEV quer saber que acompanhamento tem sido feito, por parte do Ministério, desta situação e que medidas de monitorização e inspeção foram, ou serão, tomadas.



PERGUNTA:

O recuo das águas das cheias de Março / Abril deste ano no Tejo, na zona de Santarém, provocaram a erosão e a derrocada da margem do lado direito, junto (e a montante) da aldeia das Caneiras (freguesia de Marvila, concelho de Santarém) ao longo de uma faixa de cerca de 150 metros, arrastando para o leito do rio, para além da vegetação da maracha (árvores, arbustos e canaviais), parte de um muro de contenção de terras e vedações, que, se continuar a alastrar, como tem vindo a suceder desde que se iniciou, pode vir a ameaçar edifícios de apoio à atividade agrícola e habitações daquela localidade.


Foram já aventadas várias hipóteses de causas para o sucedido desde a extração de areias (existe uma extração em funcionamento a alguns metros a montante da ponte Salgueiro Maia, entre as Omnias e as Caneiras, sendo sabido que esta atividade pode ter impactos no leito e na hidrodinâmica do curso de água e dos inertes até 2 km a montante a jusante), passando pelos impactos no leito e margens das obras de construção dos pilares da referida ponte, pela falta de manutenção das marachas, até a causas naturais (sendo o rio um sistema vivo e em permanente evolução).

Importa agora, em primeiro lugar, acompanhar de perto a evolução da situação e agir rapidamente e com urgência na contenção dos danos, consolidação das margens e reposição da maracha, bem como a prevenção dos riscos que ameaçam pessoas e bens naquela aldeia, por um lado, e, por outro lado, ao mesmo tempo, ordenar a realização das perícias e estudos necessários para tentar compreender a origem da ocorrência deste deslizamento de terras a fim de procurar, agindo na origem do problema, prevenir novas ocorrências.


Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa. A Presidente da Assembleia da República que remeta ao Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território a presente Pergunta, de modo a que me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

1. Que acompanhamento tem sido feito, por parte do Ministério e da Agência Portuguesa do Ambiente, da situação acima descrita?

2. Que medidas de monitorização e inspeção das causas deste deslizamento de terras foram já, ou serão, tomadas?

3. A que conclusões se chegou relativamente à(s) causa(s) deste evento?

4. Que medidas de contenção dos danos e prevenção dos riscos, que ameaçam pessoas e bens, foram já ou serão tomadas?

5. Podem enviar-me os relatórios técnicos das inspeções ao local que forem feitos a propósito desta ocorrência?

O Grupo Parlamentar “Os Verdes”,
Lisboa, 7 de Junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Apresentação dos candidatos da CDU em Almeirim


Realizou-se no passado Sábado, dia 8 de Junho, o acto público da CDU de apresentação dos cabeças de lista à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia do concelho de Almeirim.

Pela voz de José Manuel Aranha Figueiredo, actual vereador eleito pela CDU e mandatário concelhio da candidatura, foram apresentados Sónia Colaço como cabeça de lista à Câmara Municipal e José Manuel Coutinho Lopes como cabeça de lista à Assembleia Municipal. No que respeita às freguesias, foram apresentados os seguintes cabeças de lista: Fernando Cardoso à Freguesia de Almeirim, António Figueiras à Freguesia das Fazendas de Almeirim, Amândio Freitas à Freguesia de Benfica do Ribatejo e Arménio Fernandes à freguesia da Raposa.

Sónia Colaço, 35 anos, Bióloga e membro do Partido Ecologista Os Verdes, na sua intervenção referiu que apesar de ser a mais jovem cabeça de lista no concelho, adquiriu bastante experiência nas várias tarefas que lhe foram atribuídas pelo PEV, particularmente na que desempenha actualmente como assessora dos eleitos daquele partido na Câmara Municipal de Lisboa. Para além disto destacou alguns aspectos que nortearão a construção do programa eleitoral da CDU, demonstrando que os seus eleitos se demarcam dos das outras candidaturas principalmente pelo trabalho, honestidade e compatência que os caracterizam.

Intervieram ainda nesta iniciativa Francisco Madeira Lopes, membro do Conselho Nacional do PEV e Octávio Augusto, da Comissão Política do Comité Central do PCP. Ambos fizeram questão de demonstrar o apoio das direcções dos seus partidos aos candidatos apresentados, para além de referirem o complexo contexto em que este acto eleitoral se vai realizar, marcado pela intensificação das políticas de direita levadas a cabo pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS-PP.

O reforço eleitoral da CDU será determinante para a luta que o povo português é actualmente chamado a travar, pela melhoria das suas condições de vida e pela construção de uma política patriótica e de esquerda.

Desta iniciativa saiu igualmente uma profunda confiança de que é possível reforçar as posições da CDU no concelho e desta forma dar mais força aqueles que sempre estiveram do lado da população.


Intervenção
"Muito boa tarde caros Amigos

Gostaria de começar por agradecer a vossa presença, nesta apresentação de cabeças de lista da CDU aos órgãos autárquicos de Almeirim. Estamos perante homens e mulheres que saberão dar a esta batalha política a força das suas convicções, o empenhamento militante e a dedicação à luta pela defesa dos direitos, interesses e necessidades do povo de Almeirim.

Foi com muita honra e grande sentido de responsabilidade que aceitei encabeçar a lista de candidatos à Câmara Municipal de Almeirim, pela Coligação Democrática Unitária, às próximas eleições autárquicas. Sinto-me honrada, em primeiro lugar pela confiança que depositam em mim, não só o Partido Ecologista «Os Verdes», ao qual pertenço, mas também o Partido Comunista Português e os activistas da CDU de Almeirim; em segundo lugar porque a CDU é um colctivo composto por pessoas que se orientam e guiam pelos princípios do Trabalho, da Honestidade e da Competência e que visa a construção dum concelho e duma sociedade mais justos, mais equilibrados e mais saudáveis para todos.

Mas acima de tudo, sinto-me honrada por pertencer a este grande colectivo, que tem sabido estar ao lado das populações do nosso concelho, dando voz, às suas preocupações e denúncias mas também às suas aspirações e desejos. São homens e mulheres da nossa terra, que ao longo dos anos têm dado corpo ao projecto da CDU, do qual sou agora um dos rostos.

Para aqueles que me consideram uma jovem e poderão, eventualmente, estar preocupados com esse facto, posso dizer que já não sou assim tão jovem, e o que considero importante realçar é que estou na idade da força produtiva, tão necessária presentemente ao nosso país e ao nosso concelho, e que pelas políticas concretizadas, por sucessivos governos e agora aprofundadas pelas medidas impostas pela troika e acatadas quando não agravadas pelo actual governo, é recusado aos jovens cumprir esse papel de força impulsionadora e criativa, tanto a nível nacional como aqui neste concelho. E se é nos jovens que está o Futuro, então eu sou e serei sempre jovem, porque tenho no presente a ousadia de desejar e procurar viver num concelho que se quer com futuro.

Quanto aos que podem estar preocupados com a minha falta de experiência para a tarefa a que me proponho, gostaria de dizer que as tarefas que tenho desempenhado de apoio à intervenção dos Verdes a nível nacional e regional tem sido essencial para adquirir experiência e tomar conhecimento de outras realidades, que agora poderei por ao serviço do meu concelho. O trabalho profissional de assessoria aos eleitos do PEV, na autarquia de Lisboa permitiu-me analisar e comparar situações, encontrar soluções alternativas e diversificar saberes. Dizer ainda que os assuntos de Almeirim, que é o meu concelho, também não me são estranhos, visto que desde 2005 integro as listas da CDU, tendo passado pela Assembleia Municipal. Ao longo deste tempo, tenho acompanhado o trabalho que os eleitos têm realizado, no Executivo e Assembleia Municipal, onde a CDU foi sempre mais além, nas propostas e recomendações apresentadas.

Assistir e participar nas diversas reuniões e iniciativas, em conjunto com os demais activistas da CDU, eleitos e não eleitos, permitiu andar a par e passo com os assuntos do concelho e as aspirações e preocupações das suas populações, como foi por exemplo na defesa do Montado de Sobro, quando quiseram destruir aquela fonte de riqueza e de biodiversidade, ou ainda pela segurança pública, nas vias, nos jardins e nos parques infantis.

É com base neste trabalho colectivo e abrangente que iremos avançar e estruturar o nosso programa eleitoral, dando continuidade ao património que a CDU em Almeirim tem, na defesa dos interesses da nossa população. Continuar a apostar nas vantagens da centralidade geográfica de Almeirim, na sua riqueza agrícola e na restauração, são alguns exemplos, mas sobretudo dar valor às forças vivas do concelho. Continuaremos empenhados em defender uma gestão pública cuidadosa, o bom gasto dos dinheiros públicos, a exigir a transparência dos processos, e o respeito pela legalidade e a pluralidade democrática, será uma vez mais a preocupação dos eleitos da CDU.

Caros Amigos e Companheiros,

As próximas eleições não podem ser mais do mesmo, não será bom nem para o nosso concelho nem para o país. Como cantava um grupo musical da nossa terra: “reis é o que não falta, é bom ser sua alteza, uns andam por aí, são reis à portuguesa”, é tempo do nosso voto dizer BASTA, e de dar um recado claro e afirmar que é preciso uma alternativa.

Alternativa ao Saber Fazer do PS de Almeirim, do qual não esquecemos os trabalhadores da ALDESC despedidos, não esquecemos a vontade de destruir o montado de sobro, não esquecemos as obras recentemente feitas e já a precisar de arranjos, como por exemplo o salão de chá da zona norte.

Alternativa às políticas do PSD/CDS, que cegos por um défice e em fazer cumprir as instruções externas estão a levar o país à miséria, e a fazer sofrer o povo português.

Esta alternativa passa pela CDU, porque nós estamos libertos dos interesses instalados e dos compadrios, somos uma candidatura aberta, a todos quanto procurem discutir, analisar e levar à prática a resolução de muitos problemas, com vista à melhoria constante do nosso concelho, para que Almeirim se liberte do marasmo existente. Não queremos tronos, nem lugares para a vida, queremos servir o concelho e trabalhar para a sua população! Isto é o que podem esperar da CDU.

Caros Amigos,

O desafio que se avizinha é grande, sabemos que a tarefa é exigente, mas não baixamos os braços, nem perdemos o norte. Sabemos por onde ir, pois faz parte do código genético da CDU estar ao serviço das populações e da melhoria da qualidade de vida no concelho e no seu desenvolvimento. Para tal, dispomo-nos a trabalhar com todos aqueles que comunguem destas aspirações e destas vontades, qualquer que seja a sua convicção partidária, escutando com humildade as suas ideias, em prol de todos os que aqui vivem, estudam e/ou trabalham, como ainda os que nos visitam. Fica lançado o desafio para os demais jovens e não jovens, que reconhecendo nesta candidatura os valores necessários para a mudança que o concelho e o país precisam, se unam a este colectivo.

Todos em conjunto trabalharemos para que seja possível garantir condições para as famílias aqui se manterem, as empresas e o comércio gerarem emprego, na promoção da cultura, do desporto e do associativismo local.

Seremos uma força estimuladora da participação activa e alargada, convictos que é este o caminho para a verdadeira gestão democrática.

Acreditamos que com o reforço da CDU tudo isto é possível, para que os Almeirinenses fiquem a ganhar.

Viva o Poder Local Democrático
Viva a CDU
Viva Almeirim"


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Amanhã - Apresentação da cabeça de lista à CM de Almeirim, Sónia Colaço, do Partido Ecologista «Os Verdes»


Car@ Companheir@, 

Gostaríamos de contar com a tua presença no Acto Público de apresentação dos candidatos da CDU aos Órgãos Autárquicos do Concelho de Almeirim, no dia 8 de Junho, às 18 horas, na Biblioteca Municipal de Almeirim. 
Contamos contigo. 
Saudações Ecologistas.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

“Os Verdes” questionam Ministério do Ambiente sobre a praia fluvial da Ribeira de Santarém

Os cabeças de lista da CDU à Câmara Municipal de Santarém, Francisco Madeira Lopes, e à União das Freguesias de Santarém (freguesias de Marvila, S. Nicolau, S. Salvador e Santa. Iria da Ribeira de Santarém), Carlos Oliveira, acompanhados de outros activistas da CDU e do Colectivo de Santarém do Partido Ecologista “Os Verdes”, visitaram esta manhã, dia 31 de Maio, as Caneiras e a Ribeira de Santarém, juntamente com autarcas e associações locais.



A deslocação realizada às Caneiras, em conjunto com o Presidente da Junta de Freguesia de Marvila, Carlos Marçal, e com Manuel Duarte, representante da Comissão Administrativa dos moradores das Caneiras, teve como principal motivo a verificação no local das derrocadas ocorridas nas margens do rio Tejo. Esta situação comporta evidentes riscos e ameaças que devem ser devidamente acautelados, visto que estão em perigo pessoas e bens da aldeia ribeirinha avieira de Santarém. Embora possam concorrer para esta situação várias causas, umas naturais, como as cheias ou a própria hidrodinâmica do rio como ente vivo e em permanente evolução, e outras possivelmente por acção humana, destacando-se como potenciais causadores a extracção de areias que, de acordo com os especialistas, pode provocar alterações nos leitos até 2 a 3 kilometros a jusante e a montante, existindo uma entre as Omnias e as Caneiras, ou as alterações sofridas por ocasião das obras de implantação dos pilares na Ponte Salgueiro Maia, importa aos técnicos competentes avaliar a situação, os riscos, procurara causas e propor soluções. Pela sua parte, “Os Verdes”, depois de ver e ouvir as preocupações transmitidas pelos presentes, comprometeram-se a levar a questão à Assembleia da República exigindo uma actuação urgente da Agência Portuguesa do Ambiente a fim de repor a maracha e tomar medidas de minimização dos impactos.


O encontro na Ribeira de Santarém, ocorrido junto aos restos abandonados do equipamento (piscinas) da praia fluvial ali instalada num projecto da Câmara Municipal de Santarém e da empresa “A vida é bela”, decorreu com a presença de dirigentes do Clube de Canoagem Scalabitano e serviu para abordar diversos assuntos, alguns relativos à prática desportiva desenvolvida pela associação, a falta de apoio e acompanhamento por parte da câmara, que não só não paga às colectividades como não renovou os protocolos, mas também sobre as potencialidades de desenvolvimento que ali se podem agregar. Os candidatos da CDU, acompanhados ainda do Tesoureiro da Junta de Freguesia da Ribeira, Paulo Correia, exigiram que a Câmara assuma as suas responsabilidades removendo, de uma vez por todas aquele “monstro palafita”, constituído pelos restos de chapas e betão das piscinas que só foram usadas em 2007 e 2008, e que, desde aí, fere a paisagem, polui a zona e constitui uma verdadeira ameaça. Simbolicamente, foi sugerida a sua “classificação” como “Monumento de Absoluto Desinteresse Municipal” pela chaga aberta e vergonha que constitui para o Concelho.


“Os Verdes” deram ainda a conhecer a pergunta efectuada na Assembleia da República, interpelando o Governo, acerca da grave situação ali existente, verificando-se para além do impacto visual e da poluição agressiva naquela margem, a falta de segurança para quem usufrui daquele espaço, em particular as crianças e jovens desportistas do Clube. Espera-se que a Câmara, se não dá ouvidos à população e às colectividades, se não dá ouvidos à CDU ou à Junta de Freguesia de Sta. Iria da Ribeira de Santarém, talvez dê ao Governo e à Inspecção Geral do Ambiente (IGAMAOT).