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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Visita de «Os Verdes» ao Mouchão de Pernes e reunião com CUSMT



 «Os Verdes» visitaram as obras de requalificação do Mouchão de Pernes em conjunto com a Junta de Freguesia, onde constataram parte da queda do muro antigo, assim como o facto das obras de requalificação não estarem concluídas.


Reuniram também, em Torres Novas,com a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo onde constataram as dificuldades que as populações da região enfrentam com a reestruturação dos serviços do Centro Hospitalar do Médio Tejo, assim como com o encerramento de extensões de Centros de Saúde, deixando os utentes cada vez mais afastados dos serviços públicos.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

«Os Verdes» visitam Mouchão de Pernes e reúnem com o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos


Uma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”, que inclui o Deputado José Luís Ferreira e os dirigentes nacionais Manuela Cunha, Sónia Colaço e Francisco Madeira Lopes, do coletivo regional de Santarém, visita na próxima segunda-feira, dia 18 de Junho, a convite da Junta de Freguesia de Pernes, as obras de requalificação do Mouchão de Pernes, que se encontram paradas. O PEV convida os senhores e senhoras jornalistas a acompanhar esta visita, que decorrerá a partir das 10.30h, com ponto de encontro na Junta de Freguesia de Pernes.

No período da tarde, “Os Verdes” reunirão com a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) e também com o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do distrito de Santarém, a fim de melhor conhecer a realidade regional sobre os problemas dos diversos serviços públicos de proximidade. Este encontro terá lugar em Torres Novas, nas instalações da Casa Sindical (Av. 8 de Julho, Lote 4).

O Grupo Parlamentar “Os Verdes” 
Lisboa, 14 de Junho de 2012

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Resíduos industriais perigosos «Os Verdes» questionam MAMAOT

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, sobre os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos (CIRVER).

PERGUNTA:
O concurso para a construção dos dois Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos (CIRVER) foi lançado em 2004. A funcionar desde 2008 na Chamusca, os dois Centros têm como matéria-prima os Resíduos Industriais Perigosos (RIP’s).

O Decreto-Lei n.º 3/2004 de 3 de Janeiro, previa no seu preâmbulo uma produção anual de 254 mil toneladas de RIP’s, pelo que os operadores a concurso teriam que se dotar dos melhores meios técnicos para processamento dos resíduos, o que resultou num investimento de cerca de 50 milhões de euros e na criação de 140 postos de trabalho diretos, em ambos os centros.

Mas contrariamente ao que previa o referido DL, estes centros encontram-se a funcionar com défice de exploração, (30 a 40% abaixo da sua capacidade total), não por sobredimensionamento das instalações, ou alegada má gestão, mas porque lhes falta a matéria-prima, colocando em causa a viabilidade económica dos mesmos.

Adicionalmente à referida estimativa de 254 mil toneladas de RIP’s, juntar-se-iam as descontaminações de solos e a lei de solos contaminados. Sendo que esta última não está operacional e as descontaminações começaram a ser adjudicadas apenas em 2010.

Segundo os responsáveis pelos CIRVER, a esta situação acresce ainda o facto de ao longo dos anos, ter existido uma proliferação de centenas de outras instalações que recebem resíduos industriais perigosos, praticando preços mais baixos, e da existência de todo um mercado de exportação para Espanha, estimando-se aqui um volume de cerca de 10 milhões de euros/ano captado a Portugal no tratamento de RIP´s, que poderiam ser processados nos CIRVER.

Considerando que os CIRVER constituem a peça central de tratamento de resíduos perigosos em Portugal, e que foi realizado todo um investimento nestas infraestruturas para o tratamento destes resíduos.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª A Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1.      Para quando está prevista a apresentação da legislação relativa a solos contaminados?

2.      Tem este Ministério conhecimento, através da Agência Portuguesa de Ambiente (APA), de quantas unidades de tratamento de resíduos, além dos CIRVER, funcionam em Portugal?
2.1. Se sim, que medidas de fiscalização são aplicadas a estas mesmas unidades?

3.      Que quantidade de resíduos tem sido exportada, e que medidas de acompanhamento e fiscalização estão a ser aplicadas nessas operações?

4.      Existem resíduos que podendo ser tratados nos CIRVER estão a ser exportados?

5.      O Observatório Nacional dos CIRVER encontra-se a funcionar?
5.1. Se sim, que papel tem vindo a representar o Observatório, em termos de fiscalização e emissão de parecer, relativamente a estas questões que aos CIRVER dizem respeito?

O Grupo Parlamentar “Os Verdes”
Lisboa, 13 de Junho de 2012